segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Sonhos que Nunca Sonhei


Descrever as experiências vividas nesse processo de desbravar o território já conhecido, tem sido surreal, caminhos nunca experienciados. Sensações invadem o corpo e se misturam ao movimento e as articulações sem serem pensadas, mais sim guiados pela própria silhueta da cidade, que se demonstra cada vez mais sensível e carente.
Os transeuntes que por ela trafegam, ocupam e vivem. Pessoas de sangue e corpo pulsante que por ali transitam, passam, respiram, param, olham, falam, cantam, gritam, choram, deixam -se chover de palavras.
Uma realidade que nunca vivi, sonhos nunca antes sonhados, mas experimentados com muita calma, cautela e sabedoria. Tentando controlar esta ansiedade que muitas vezes luta contra meu próprio tempo. Deixando - se embriagar pelo TEMPO das vidas que por ali me tocam e deixam seu rastro, aberto ao que o segundos podem me revelar, transportar, repousar ou simplesmente/magicamente passar.
No encanto do ANO 12, no gostinho do final do ciclo JANEIRO e curtindo o aroma que invade de CRIAR.

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

No Pôr do Sol. O magnetismo e as vibrações andam mudando os sentidos, trocando os gostos, transformando a mente.

domingo, 8 de janeiro de 2012

Para Um Dois Mil e Doze


Começando a projetar minhas novas experiências em dança contemporânea, resolvi mais uma vez me arriscar e enfrentar novas barreiras.
Pensei em me aventurar por um caminho conhecido, mais nunca experimentado com dança. Resolvi querer olhar o meu solo, de outro ângulo, revirar do avesso e botar meu tempo de chuva para escorrer pelos espaços urbanos, da minha cidade. Quero uma nova experiência, tentar dialogar com o meio urbano, tentar encontrar pontos de falar do tempo de chuva em um lugar aberto, com pessoas, carros, animais, paisagens, lixo, panfletos, comerciais ambulantes. Tentar compreender dentro do fluxo da cidade que não para de sempre ir e vir, buscar um tempo de pausa, um tempo de sentir, um tempo de apenas recordar.
Para contribuir com esse meu novo desejo de me mover com a cidade, recebi uma mensagem que diz o seguinte: "Dentro de cada pessoa existe um lago, o lago dos sentimentos. Sempre quando chove esse lago transborda, e é por isso que choramos, temos esperança e crescemos. A chuva lava a alma, enche de novos sentimentos, molda, nutri, leva... A chuva é o alimento de cada lago."
Se a chuva é o alimento. Quero levar o tal alimento para aqueles que nunca se alimentaram, para aqueles que nunca sentirão, que nunca pararam para se ver chover, para aqueles que nunca se deixaram transbordar.
Vou falar da minha chuva, do meu tempo de chover, do meu tempo de pausa, do meu tempo de dissolver, tempo de escorrer, tempo de reconstruir.
Convido ao experimento de um novo ciclo, novo ano, novo dois e doze, novo de chuva, novo de gota, novo de céu, novo de rio, novo de rego d´água, novo, novo, novo...

domingo, 18 de dezembro de 2011

Voltando as minhas origens... Saudades dessa cidade, das pessoas dentro dela, da minha vida nela...
TO CHEGANDO MS.

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

O dia "D"


O dia D frio na espinha
O dia D calor nos órgãos
O dia D tensão
O dia D carinho
O dia D dores
O dia D sufoco
O dia D vibrações
O dia D sensibilidade
O dia D euforia
O dia D tristeza
O dia D alegria
O dia D nervosismo
O dia D pulsar
O dia D dilatar
O dia D sentir
O dia D parir
O dia D chorar
O dia D chuver


terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Chuva de Mim

Os dias cada vez se tornam mais curtos, os ponteiros do relógio andam em um compasso rápido, as pessoas se entre olham pelas vias e cruzamentos. Os aromas estão se tornando cada vez mais fortes, as essências estão em um processo de metamorfose constante, os corpos querem se tocar pelos cheiros. A necessidade e a hora chegou, todos estão prontos para esse momento? Isso nunca poderei responder, nunca vi alguém dizer que estava pronto sempre tem algo a ser modificado, trocado e transformado.
Assim é nosso processo de criação, os dias chegaram, os partos estão sendo feitos dia apos dia. Meu coração já não cabe mais no peito, ele pulsa pelo corpo inteiro, uma vontade de falar da minha chuva, de se tornar água, de me apresentar aos sentidos, de compartilhar minha dança, meu cheiro, meu toque. Minha energia não vê a hora de se encontrar com outras energias para poder estabelecer DIÁLOGOS infinitos, CRIAR vínculos e só SENTIR.